Cinema
Napoleão
O filme de Ridley Scott, com 85 anos, está dividindo opiniões. Ele é um ótimo diretor, mas às vezes escorrega e apresenta falhas que desagradam público e críticos. E, no meu entender, embora com ótima fotografia e cenas abertas, a paleta de cores é acinzentada. Já dá uma esfriada em nossa imersão na sala de cinema.
Joaquin Phoenix (Napoleão) entrega-se ao personagem como esperado. Mas as suas palavras "avante" e "fogo" perdem entusiasmo com o decorrer das 2h40min. Afinal, sua obsessão por Joséphine (Vanessa Kirby) abalou sua vida em meio a batalhas.
O que mais chama a atenção é a quantidade de figurantes a cavalo em cenas campais. São milhares. E a tática do militar Napoleão impressiona. Essas cenas são violentas, com muito sangue e animais estripados.
É um filme histórico, épico e grandioso. Mais raro nos dias atuais. Tem uma excelente produção. Mas talvez o que falte seja contar a história de Napoleão. Essa dimensão quase mitológica que ele tem perante os historiadores. Que, por sinal, estão reclamando de que fatos foram distorcidos.
Em resumo, o filme acompanha a vida do oficial de artilharia do exército francês, sua rápida ascensão a imperador e no fim, derrotado, é exilado na ilha de Santa Helena.
No elenco ainda temos Edouard Philipponnat, Tahar Rahim, Rupert Everett, Mark Bonnar, entre outros.
O filme está em cartaz no Cineflix e merece ser visto. Em alguns dias, no aplicativo Apple TV+, estará disponível a versão do diretor, com duração de 4h. Só para os fortes.
Nota: 8.
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